segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Comunidade acadêmica de luto.


Na verdade, não se tem muito o que dizer nessas horas. Porque a indignação toma conta, e certas palavras auferidas no auge da indignação podem ser interpretadas de outra maneira depois.
Mas podemos dizer que nos sentimos obrigados a ir na passeata em homenagem ao jovem Ângelo, e como o professor Vitor Hugo postou em seu twitter "gritamos em silêncio". É o mínimo que a gente pode fazer.
O que não podemos é deixar que a morte do Ângelo tenha ocorrido em vão. Um acadêmico da Unifra, assim como nós..durante a manhã, no calçadão... Em mais um assalto que já se tornou corriqueiro na nossa cidade Universitária. Poderia ter sido um amigo nosso. Poderia ter sido um de nós.
Um estudante que vem para Santa Maria cheio de sonhos, de vontades, que era amigo de todos. Pois é, um estudante assim como a gente.
Não queremos que nossos pais sintam a dor inimaginável que os pais desse jovem estão sentindo. Um menino, com um futuro maravilhoso pela frente, volta para a casa de seus pais morto. A inversão da ordem natural ocorreu de uma maneira bárbara, fria, triste, revoltante, injusta, cruel.
No Direito, uma das primeiras coisas que aprendemos são os direitos fundamentais que todos temos. A segurança é um desses direitos. E no momento, esperamos que ao menos no calçadão, ao menos nos horários onde o pessoal passa por ali, existam pessoas responsáveis por garantir tal direito a população.
Queremos por último, homenagear aqui, nosso colega de Centro Universitário, lembrando que seu nome possui por significado a palavra Anjo.
Descanse em paz, Ângelo. Que você viva em um lugar bem melhor a partir de agora.

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